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JORNAL DE DEFONCHA
Anita Garibaldi


   No dia 30 de agosto de 1821, nascia a pequena Ana Maria de Jesus Ribeiro, em Laguna, Santa Catarina.
   Mas, existiu muita confusão, em que lugar, onde ela nasceu. Pessoas que estudavam o passado dela, descobriram o porque,pois no Livro de Registros, estava uma folha arrancada, mas, em outras folhas, estavam os nomes dos irmãos mais velhos e o de mais novos, e confirmaram que ela nasceu em Laguna, Santa Catarina.
   Era a terceira filha dos 10 irmáos.
   Como o pai morreu, e tendo sua irmã mais velha casada, Ana precisou trabalhar desde cedo para ajudar a mãe e os irmãos.
   Com a insistência da mãe, em 30 de agosto de 1835, aos 14 anos, com Manuel Duarte de Aguiar, três anos depois, o marido alistou-se no exército imperial, abandonando a jovem esposa.
   Estorou uma Revoluçao Farroupilha ou Guerra dos Farrapos, e Anita estava com 18 anos, quando aconteceu o melhor para ela, era o amor chegando...





   Foi um momento mãgico esse encontro, o homem da vida dela se chamava Giuseppe Garibaldi, que escreveu como foi o primeiro encontro com a sua “Anita”.Vamos ler?Ao lado das palavras complexas, eu vou escrever entre parênteses a palavra mais simples.
   Giuseppe estava no navio chamado  "Itaparica",Garibaldi observava(olhava)
com uma luneta(*figura abaixo) as casas da barra de Laguna. 


Observou(olhou então,  então, em um grupo de moças que passeava, uma jovem cujo(que o) rosto conquistou sua imaginação e seu coração. Providenciou(mandou) um barco, foi até a margem e depois até o local onde a tinha visto, porém(mas) não a encontrou.
Tinha perdido a esperança de encontrá-la, quando um habitante(morador) local o convidou a ir a sua casa, para um café. Garibaldi aceitou e na casa encontrou a jovem que procurava.
  E foi assim que ele escreveu nesse diário. 

 “Entramos, e a primeira pessoa que se aproximou era aquela cujo(que o)  aspecto me tinha feito desembarcar(descer do navio). Era Anita! A mãe de meus filhos! A companhia de minha vida, na boa e na má fortuna. A mulher cuja(a que)  coragem desejei tantas vezes. Ficamos ambos estáticos(parados) e silenciosos, olhando-se reciprocamente( um para outro), como duas pessoas que não se vissem pela primeira vez e que buscam na aproximação alguma coisa como uma reminiscência(lembrança). A saudei(cumprimentei) finalmente e lhe disse: 'Tu deves ser minha!'. Eu falava pouco o português, e articulei as provocantes palavras em italiano. Contudo(mas) fui magnético(ímã) na minha insolência (fora de comum). Havia atado(amarrado) um nó, decretado(julgado) uma sentença que somente a morte poderia desfazer. Eu tinha encontrado um tesouro proibido, mas um tesouro de grande valor.     ”
Que lindas palavras de Giuseppe não? 

Ana, já apaixonada por ele, o seguiu, indo juntar –se a ele no navio em 20 de outubro de 1839.
Nesse lugar, em Imbituba quando o navio foi atacado pela marinha imperial do Brasil. Dias depois, em 15 de novembro, Ana confirma sua coragem sem fim e seu amor heroico a Garibaldi na famosa batalha naval de Laguna, contra Frederico Mariath, na qual se expõe(mostrou) a grande risco de morte, atravessando uma dúzia(12) de vezes a bordo da pequena lancha de combate para trazer munições em meio a uma verdadeira carnificina(guerra).
Ana também combateu(lutou) ao lado de Garibaldi em Santa Vitória.
Em 12 de janeiro de 1840, Ana participou da Batalha de Curitibanos, na qual foi feita prisioneira.
 Durante a batalha, Ana provia(enchia) o abastecimento de munições aos soldados.
 O comandante do exército imperial, admirado de seu temperamento indômito(bravo), deixou ela procurar o cadáver do marido, supostamente(acha) morto na batalha.
Em um instante de distração dos guardas, pegou  um cavalo e fugiu, depois de oito dias encontrou com Garibaldi em Vacaria.
Em 16 de setembro de 1840, nasceu no estado do Rio Grande do Sul, na então vila e atual cidade de Mostardas,  o primeiro filho do casal, que recebeu o nome de Menotti Garibaldi.
 Doze dias depois, o exército imperial, comandado por Francisco Pedro de Abreu, cercou a casa para prender o casal, e Ana fugiu a cavalo com o recém-nascido nos braços e alcançou um bosque(floresta) aos arredores da cidade, onde ficou escondida por quatro dias, até que Garibaldi a encontrou.
Em 1841, quando a situação militar da República Rio-Grandense tornou-se insustentável(pior), Garibaldi solicitou(pediu) e obteve(aceito) do general Bento Gonçalves da Silva a permissão para deixar o exército republicano.
 Ana, Giuseppe e Menotti mudaram-se para Montevidéu, no Uruguai, receberam um rebanho de 900 cabeças de gado, das quais, depois de 600 km de marcha, 300 chegaram a Montevidéu, em junho de 1841.

No Uruguai, em 1842, dois anos e meio após seu encontro, o casal legalizou sua união, na igreja de São Francisco de Assis, em Montevidéu, e com isso se tornou Anita Garilbaldi, como é conhecido até hoje.
No Uruguai nasceram os outros três filhos do casal: Rosa (1843), Teresa (1845) e Ricciotti Garibaldi (1847). Rosa faleceu(morreu) aos dois anos de idade por asfixia, por causa de uma infecção na garganta, o que fez Anita e Garibaldi sofrerem muito.
Garilbaldi pediu ao Ministério dos Negócios Estrangeiros do rei Carlos Alberto, Solaro della Margarita, em junho de 1846, que Anita e as crianças fossem morar em Nice, com a mãe de Garilbadi, mas recebeu um não . É claro que que Garilbadi não gostou, estava preocupado com Anita com crianças pequenas, mas não se aceitou, conseguiu com outras pessoas que também desejavam fugir para Nice, e combinaram pegar um navio as escondidas, assim que Anita, já em Nice, se encontrou com a sogra. 

(Mãe de Garibaldi)


Elas depois viajaram para a cidade de Nizza, (atual Nice, na França), onde ficaram morando. O próprio Garibaldi reuniu-se a eles alguns meses depois, quando voltaram à Itália.
Os filhos de Anita e Garibaldi ficaram na França com a mãe dele.
Em 9 de fevereiro de 1849, presenciou(viu) com o marido a proclamação da República Romana(Italia, Roma), mas a invasão franco(França)-austríaca(Áustria) de Roma, depois da batalha no Janículo, obrigou-os a abandonar a cidade.
Em sua perseguição saíram três exércitos (franceses, espanhóis e napolitanos) com quarenta mil soldados, mas encontravam no norte, exercito austriaco, com quinze mil soldados.
Anita e o marido tinham que enfrentar a guerra e lutar para salvar o território italiano.
Mesmo grávida do 5º filho, ela enfrentou tudo até o fim.
Garibaldi e Anita, ferida, fogem de San Marino.
Anita, no final da gravidez, tentou não ser um peso para o marido, querendo deixá-lo despreocupado para lutar sozinho na guerra, em que ela poderia ir morar com a mãe dele, como seus filhos moravam, mas suas condições de saúde pioraram quando atingiram a República de San Marino.
 Ela e Garibaldi decidiram não aceitar o salvo-conduto(documento que autoriza a pessoa viajar e passear em segurança) oferecido pelo embaixador americano e continuaram a fuga, pois não teriam como lutar contra milhares de soldados e se fossem presos, morreriam na cadeia.
Com febre e perseguida pelo exército austríaco, foi transportada(levada) às pressas à fazenda Guiccioli, próximo a Ravena, onde morreu junto com a criança, aos 27 anos ,em 4 de agosto de 1849, para desespero de Gariba
Ela foi uma revolucionária, conhecida por seu envolvimento direto na Revolução Farroupilha e no processo de (união) da Itália, junto com o revolucionário e marido Giuseppe Garibaldi.

Por esse motivo, é conhecida como a "Heroína dos Dois Mundos".


Adaptado da fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Anita_Garibaldi
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