Uma
caixa  misteriosa
   Um dia, a 
mãe e a filha, resolvem dar 
uma  arrumada geral na casa. 
   Havia 
um sótão em que ninguém nunca mexera.Há 
anos  que  nenhuma 
pessoa entrara. 
No  meio da arrumação, entre muitos cacarecos, a
menina se depara com uma caixa diferente, em forma ovalada, de cores desbotadas
E
a caixa era do tamanho médio, daqueles tipos 
de caixas de sapatos, pegando-a, viu que estava pesada e, curiosa,
a  mostrou a mãe.
A
mãe estranhou aquela forma diferente da 
caixa que ela nunca havia visto, pegou-a das mãos da  menina, observando-a  mais de perto. Ao sacudir, percebem ruídos
estranhos, como se fossem uivos, gritos, lamentos, risadas. As  duas 
se entreolham ao ouvirem 
aqueles  barulhos ocultos.
Quando  decidiram abrir  a caixa , na tampa da caixa, tinha  uma placa 
com uns dizeres  que  estavam encobertos pelo pó. A menina  pega um paninho  e 
dá  à  mãe , para 
que  limpasse e  curiosas,  
leram um aviso:” Atenção! Não abram, cuidado!”
Saindo
do sótão, foram a  casa do proprietário ,
cuja  casa  fora alugada pela  família 
da  mãe , mas  ele não soube responder, nem sabia  da existência dessa caixa , quando o homem
comprou  a casa, apenas fizera a  reforma e 
alugara , nem sabia que  existia
um sótão, nem fora comunicado  que
havia  naquela  casa , um cômodo  a mais .
Voltaram
com a  caixa, queimando nas  suas 
mãos de  tanta curiosidade. Que
mistério era aquele ?
O
pai estava  em viagem de negócios e  só chegaria de viagem no próximo final de
semana e era terça-feira, como conter aquela curiosidade?
Resolveram,  depois de 
muito conversar,   deixar essa
caixa no meio do corredor,  até que
chegasse  o dia em que o pai voltaria da
viagem .
Cada
vez que  uma  das duas passava pela caixa,  se 
arrepiavam,  se perguntavam que
mistério seria aquele .O que será que existia dentro daquela caixa, meu Deus? E
aquilo ali, no meio do corredor, era um incômodo que  as 
deixava com angústia, o dia 
inteiro. Elas se deitavam, cansadas, exaustas, por terem que   conter a 
curiosidade. A mãe  e a
menina  chegavam muito perto dessa caixa,
mas assim que pensavam em abrir, 
recuavam ao relerem a placa. Saíam de 
perto,  correndo, se afastando da  tentação. 
Era
véspera da chegada do pai, elas deram uma saída para comprar alguma coisa
gostosa para fazer a janta para o pai. Deixaram 
a faxineira limpando a casa. E a mulher, que de nada sabia,  ao ver aquela caixa velha no meio do corredor
despachou-a no caminhão do lixo que passava naquela hora.  
Quando
retornaram, mãe e filha ficaram desesperados! Lá se fora o mistério! Nunca mais
saberiam o segredo que continha aquela caixa... 
Foram
noites e noites de insônia!
 

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