Celular
esquecido
Apressada para um compromisso, me arrumando
depressa para ir ao encontro do namorado, que marcara a hora de ir ao cinema,
peguei as chaves do carro. Como não tinha vaga no meu condomínio, andei um
bocado até chegar numa ruazinha e parei estática. Onde será que coloquei o meu
carro? A esquerda ou a direita? Meu Deus! Ainda terei que procurar o carro?
Decidi ir à esquerda olhar nos dois lados, não estava, voltei ao portão,
continuando a minha busca! Achei! Afobada, acelerando o carro, quase que bati o
carro por trás, dirigi rapidamente, mas com cuidado. Suspirei de alivio quando
vi o shopping, peguei a entrada do estacionamento. E essa agora? Não achava
vaga, dei muitas voltas até achar a bendita vaga. Estacionei. Corri. Ao chegar
no cinema, vi uma fila imensa, abri a bolsa a procura do celular. Procurei e
não achei. Minha Santa Mãe da Misericórdia! Esqueci o celular em casa! E agora? O que faço para
procurar Marcelo? Resignada, fui a procura dele, não o achei em nenhum lugar.
Resolvi esperá-lo na entrada, quem sabe
ele se atrasara? Olhei para o relógio de pulso, era mais de meia hora e
o filme já havia começado.
Procurei ver se tinha ficha de orelhão. Não
tinha. Ninguém mais usava orelhão... Resolvi me sentar em frente ao cinema!
Duas horas nem sinal de Marcelo, nem na saída o encontrei.
Chateada com o bolo, voltei para casa,
peguei o celular, vi que perdi a minha viagem a toa. Marcelo cancelara o
encontro. Com raiva atiro o celular na parede e como não podia deixar de ser,
quebrou. Dois prejuízos...
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