CARTILHA
DO POETA
... a pata nada
nada a pata...
Diante daquele teu
livro aberto,
eu não resisti à
beleza inscrita.
Meu olhar, até então
disperso,
fixou-se entre pernas
tão bonitas.
Folheei... folheei e
acariciei cada página,
degustando o avesso da
palavra corpo,
marcando trechos que
ninguém imagina
ao beijar-te as rimas
com tanto gosto.
Que sejas não só livro
de cabeceira
posto que és cultura
de toda a cama,
e abrirei esse livro a
noite inteira,
lendo e relendo... teu
corpo em chamas.
Mas... a pata, nada.
Paulo Sérgio Nanni
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