ENTRANDO NA ESCURIDÃO
Aos poucos, aos
pouquinhos...
A escuridão avança em
passos lentos...
Não aos pulos, vem
devagarzinho...
Para eu poder me acostumar.
Não vem de supetão,
vem de mansinho...
E a vida me dando rasteira...
Nesse caminho em que
já vivo no mundo do silêncio...
Terei a escuridão por
companheira...
E ficarei quietinha no meu cantinho...
Mais sozinha, bem
sozinha...
Não mais nos
labirintos do mundo...
Despedindo –me aos pouquinhos,
De tudo lá fora...
Resignada, sem
revolta, saio da cena
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