Morte
anormal
Caio
Fernando Abreu
“Andei pensando coisas. O que é raro, dirão os
irônicos. Ou “o que foi?” – perguntariam os complacentes. Para estes últimos,
quem sabe, escrevo. E repito: andei pensando coisas sobre amor, essa palavra
sagrada. O que mais me deteve, do que pensei, era assim: a perda do amor é
igual à perda da morte. Só que dói mais. Quando morre alguém que você ama, você
se dói inteiro(a)- mas a morte é inevitável, portanto normal. Quando você perde
alguém que você ama, e esse amor – essa pessoa – continua vivo(a), há então uma
morte anormal.”
https://aflordamontanha.wordpress.com/2009/12/02/morte-anormal/
Comentários
Postar um comentário