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Comemorando o caos!




Ah, o Rio de Janeiro! Cidade maravilhosa! Praia, sol, gente bonita, samba e cerveja gelada! Rio cartão postal!
"Hoje tem água limpa? Tem não senhor!
Hoje tem hospital? Tem não senhor!"
Debaixo de um céu flamejante, de um sol que lambe o asfalto; mais uma vez, momo recebe as chaves da c
Comemorando o caos!

Ah, o Rio de Janeiro! Cidade maravilhosa! Praia, sol, gente bonita, samba e cerveja gelada! Rio cartão postal!
"Hoje tem água limpa? Tem não senhor!
Hoje tem hospital? Tem não senhor!"
Debaixo de um céu flamejante, de um sol que lambe o asfalto; mais uma vez, momo recebe as chaves da cidade e promete muita alegria e animação: "Vamos botar o bloco na rua!"
O carioca feliz e sorridente, decide comemorar!
Um povo que abre a torneira e recebe dejetos, leva cadeira de praia pra colocar o doente sentado durante dias, à espera de um atendimento hospitalar fantasma, em um surto coletivo, veste a fantasia e cai na farra.
Pão e circo? Claro que não! A maioria dos cariocas sequer pode comprar pão! A cidade faliu há tempos, mas vamos derreter nossas sandálias no asfalto de 50 graus, comprar água mineral de garrafas "reaproveitadas"...tudo é festa!
E segue a horda dos alienados, atrás da banda.
A corrupção política no Rio de Janeiro faz parte da paisagem, os fuzis dos traficantes, são banalidade e os assaltos, seguidos de morte, tão comuns que o estranho é não ser morto.
O bloco vai pra rua, entope Copacabana, a mesma mostrada com glamour pelas agências de turismo no mundo todo. Foliões, ambulantes, samba, suor, cerveja, briga, garrafada, pedras portuguesas voadoras, correria, bombas de gás, gritaria, lixo e pânico.
Carioca é assim; não bota o pé na rua pra lutar por seus direitos, não vai pra Copa engrossar as fileiras das passeatas daqueles que se revoltam contra a ladroagem dos prefeitos e governadores, mas abraça suas mazelas, mete-as goela abaixo e ainda comemora!
Pobre Copacabana! Pobre Rio de Janeiro! Pobre povo carioca!
Perplexa, peço a Deus discernimento pra esse povo sem juízo.
"Mas nós temos direito à diversão, pelo menos no Carnaval!"
Direito?? Diversão??!!
Enquanto o povo sacode a poeira, num verdadeiro suicídio coletivo, governador, prefeito, vereadores e deputados, no conforto de seus aparelhos de ar condicionado, pagos com nosso dinheiro, fartam-se dos requintes da gastronomia e matam a sede com água Perrier.
Triste Rio de Janeiro!
Triste povo carioca, que bebe contaminação e comemora o caos...
Autoria desconhecida




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