10
curiosidades sobre o Rio de Janeiro
Você conhece a origem
do nome da cidade? Sabe qual esporte foi inventado aqui? Confira essas e outras
curiosidades sobre o Rio de Janeiro!
(...)
O Rio de Janeiro ainda
guarda muitos fatos interessantes desconhecidos pela maioria de seus
visitantes.
Confira algumas curiosidades sobre a Cidade
Maravilhosa!
1. A cidade recebeu o
seu nome de um rio que não existe
Em janeiro de 1502, o
navegador português Gaspar de Lemos chegou à Baía de Guanabara, às margens da
qual a cidade seria oficialmente fundada anos mais tarde, em 1565. Na ocasião,
confundindo a baía com a foz de um rio, os exploradores deram ao local o nome
de Rio de Janeiro, por ter sido descoberto no primeiro mês do ano.
(...)
2. O Rio já fez parte
de uma colônia francesa
Os portugueses podem
ter sido os primeiros a chegar, mas foram os franceses quem inicialmente se
estabeleceram na cidade.
Em 1555, financiado
pelo rei Henri II, o aristocrata Nicolas Durand de Villegagnon fundou o Forte
Coligny em uma das ilhas na Baía de Guanabara: era o começo da efêmera colônia
França Antártica, uma base militar importante nas Américas e um refúgio para os
protestantes então perseguidos na França.
(...)
3. Foi a capital de um
dos maiores impérios do mundo
Não é raro encontrar
estrangeiros que pensam que o Rio é a capital do Brasil – afinal, até 1960, ano
de inauguração de Brasília, a cidade de fato o era.
O que poucos sabem é
que o Rio foi não apenas a capital do nosso próprio país, mas também de um
império global: quando a Família Real portuguesa e a sua corte se mudaram para
o Brasil, em 1808, fugindo das tropas de Napoleão, a cidade foi transformada em
capital do Reino de Portugal e de seu vasto império ultramarino.
4. Quem nasce no Rio
é…
A origem do gentílico
do Rio de Janeiro é controversa: os cariocas podem ter recebido seu nome a
partir de uma casa ou de um peixe! Não há dúvidas de que o termo “kara’iwa” vem
do tupi, mas há mais de uma interpretação de seu significado.
A teoria mais popular
é que “kara’iwa” significa “homem branco” e “oka”, “casa”; a junção de ambos
remeteria à “casa do homem branco”, expressão que os povos indígenas usavam
para designar as construções que os colonizadores portugueses estavam
edificando em suas terras.
Outros sugerem, no
entanto, que a palavra viria de “akari”, termo com o qual os índios tupinambás
designavam uma espécie de peixe, que serviu de apelido aos portugueses devido à
semelhança de suas armaduras com o casco desse animal.
De qualquer modo,
todos que nascem na cidade do Rio de Janeiro se reconhecem como cariocas – e
com orgulho.
5. O seu principal
ponto turístico é atingindo por raios todos os anos
O Brasil é o país com
a maior incidência de raios em todo o mundo. No Rio de Janeiro, as constantes
descargas elétricas ameaçam um de seus principais símbolos: o Cristo Redentor,
considerado uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno.
A explicação para a
frequência do fenômeno é que a combinação de montanhas e grande concentração de
água, como lagoas, baías e o mar, atrai descargas elétricas. Segundo o
Instituto Brasileiro de Pesquisas Espaciais, a estátua é atingida por em média,
dois a quatro raios por ano. Na maioria dos casos não há danos, mas algumas
tempestades são capazes de destruir partes do monumento.
(...)
6. Existem quatro
favelas para cada bairro residencial
Tão marcantes como o
Cristo ou o Pão de Açúcar na paisagem carioca, as favelas se espalham pelos
morros do Rio. Os números impressionam: segundo dados do Censo 2010, existem
160 bairros urbanizados e 763 favelas, nas quais vivem mais de 1 milhão e 300
mil pessoas, quase um quarto da população municipal.
(...)
7. Um navegador
holandês deu nome a dois bairros cariocas
Os nomes dos bairros
do Rio poderiam contar a história da cidade. A maioria homenageia os antigos
proprietários de terras locais, como Ipanema, fundada por José Antônio Moreira
Filho (o Barão de Ipanema), ou Botafogo, por João Pereira de Souza Botafogo,
cujo sobrenome era atribuído, em Portugal, aos especialistas em armas de fogo.
(...)
. A exceção é o
navegador holandês Olivier van Noort, que, segundo as lendas, veio a inspirar a
denominação de dois bairros tradicionais da Zona Sul.
O nome do bairro
Flamengo seria uma referência ao navegador, que tentou invadir a cidade no
século 16 a partir da praia deste bairro. Na época, os holandeses eram
chamados, inapropriadamente, de flamengos.
Já Urca (do holandês
“hulk”), que corresponde a um tipo de embarcação antiga usada pelos Países
Baixos, seria a designação do navio de Van Noort.
8. O Rio é berço do
frescobol
O esporte tipicamente
praiano surgiu nas areias de Copacabana nos anos 1940. O seu idealizador, Lian
Pontes de Carvalho, era dono de uma fábrica de pranchas e de móveis para a
piscina, e usava as sobras de madeira de sua loja para confeccionar raquetes.
Depois que o frescobol
foi proibido em Copacabana, seus praticantes começaram a frequentar outras
praias para poder rebater a bolinha em paz, o que acabou contribuindo para a
disseminação da atividade. Hoje, o jogo é uma das formas de lazer mais
populares no litoral brasileiro e tem até um dia comemorativo, 10 de julho.
(...)
9. Mais de 100 ilhas
acompanham o seu litoral
A natureza foi
generosa com o Rio. Os marcos naturais, como maciços, baías, lagoas, rios e
morros, se unem harmoniosamente à metrópole vibrante, criando paisagens de
beleza cênica.
Ao longo de seu
privilegiado litoral, com cerca de 250 km de extensão, existem mais de 100
ilhas. Muitas dessas estão na Baía de Guanabara, como a Ilha do Fundão, onde se
encontra a Cidade Universitária da UFRJ; a Ilha do Governador, sede do
Aeroporto Galeão; e a Ilha de Paquetá, repleta de pontos arquitetônicos e
paisagísticos tombados e preservados – essa última é um dos passeios mais
legais e diferentes do Rio de Janeiro.
Um dos arquipélagos
mais famosos é o das Ilhas Cagarras, que pode ser visto da praia de Ipanema. O
nome curioso refere-se à grande quantidade de excrementos de aves marinhas que
ali vivem.
10. O Rio tem o
recorde mundial de público em uma partida de futebol
Essa não é uma
lembrança feliz para os torcedores brasileiros, mas um certo jogo entre Brasil
e Uruguai entrou para a história. A partida que decidiu o final da Copa do
Mundo de 1950, a favor do nosso vizinho sul-americano por 2×1, reuniu o maior
público em uma partida de futebol, recorde registrado pelo Guinness.
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