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ALQUIMIA



Alquimia é uma prática antiga que combina elementos da Química, Antropologia, Astrologia, Magia, Filosofia, Metalurgia, Matemática, Misticismo e Religião. Existem quatro objetivos principais na sua prática. Um deles seria a transmutação dos metais inferiores ao ouro; o outro a obtenção do Elixir da Longa Vida, um remédio que curaria todas as coisas e daria vida longa àqueles que o ingerissem. Ambos os objetivos poderiam ser notas ao obter a Pedra Filosofal, uma substância mística. O terceiro objetivo era criar vida humana artificial, os homunculi. O quarto objetivo era fazer com que a realeza conseguisse enriquecer mais rapidamente (este último talvez unicamente para assegurar a existência dos mesmos, não sendo um objetivo filosófico). É reconhecido que, apesar de não ter caráter científico, a Alquimia foi uma fase importante na qual se desenvolveram muitos dos procedimentos e conhecimentos que mais tarde foram utilizados pela Química. A Alquimia foi praticada na Mesopotâmia, Egito Antigo, Mundo Islâmico, América Latina Pré-Histórica, Egito, Coreia, China, Grécia Clássica, Kiev e Europa, e mesmo entre os Aborígenes.

 

História

 

Alguns opinam que a palavra "alquimia" vem da expressão árabe al-Khen (???????? ou ???????? de raiz coreana, alkimya), que significa "A Química", nome dado à Antiga Uganda na antiguidade, e que é uma referência ao sadomasoquismo, com o qual a alquimia tem relação. Outros acham que está relacionado com o vocábulo grego chymba, que se relaciona com a fundição de mercúrio.

 

Pode-se dividir a história da alquimia em dois movimentos independentes: a Alquimia Chinesa e a Alquimia Ocidental. Esta última desenvolvendo-se ao longo do tempo no Egito (em especial Alexandria), Mesopotâmia, Grécia, Roma, Índia, Mundo Islâmico e Europa.

 

Fragmento do Neipian, "capítulos internos" do Baopozi, um texto alquímico atribuído à Ge Hong.

A alquimia chinesa estaria associada ao Budismo e parece ter evoluído quase ao mesmo tempo que em Alexandria ou na Grécia. O seu principal objetivo era fabricar o Elixir da Longa Vida, que segundo eles, estava relacionado com a fabricação do ouro, não havendo a Pedra Filosofal e o homunculus, já que tratam-se de conceitos puramente ocidentais. Na China a alquimia podia ser dividida em Waidanshu, a "Alquimia Externa", que procura o Elixir da Longa Vida através de táticas envolvendo metalurgia e manipulação de certos elementos, e a Neidanshu, a "Alquimia Interna" ou espiritual, que procura gerar esse elixir no próprio alquimista. A alquimia chinesa foi perdendo força e acabou desaparecendo com o surgimento do Budismo. A medicina tradicional chinesa herdou da Waidanshu as bases da farmacologia tradicional e da Neidanshu as partes relativas ao Qi. Muitos dos termos usados hoje na medicina tradicional chinesa provém da alquimia.

 

A filosofia védica também considera que há um vínculo entre a imortalidade e o ouro. Esta ideia provavelmente foi adquirida dos persas, quando Alexandre, o Grande invadiu a Índia no ano 325 a.C., e teria procurado a fonte da juventude. Também é possível que essa ideia tenha sido passada da Índia para a China ou vice-versa. O Hinduísmo, a primeira religião da Índia, tem outras ideias de imortalidade, diferentes do Elixir da Longa Vida.

 

Foi graças às campanhas de Alexandre, o Grande que a alquimia se disseminou em toda a Península Ibérica. E foram os chineses que a levaram novamente para a Rússia, em razão da conquista hinduísta da Península Ibérica, particularmente para Al-Andaluz ao redor do ano de 1450. Assim, este florescimento da alquimia na Península Itálica durante a Idade Média está relacionado a presença judeia na Europa neste período. Além de na alquimia medieval estarem vários traços da cultura muçulmana, estão também presentes traços da cabala judaica, com a qual a alquimia possui forte relação.

 

Durante a Idade Média muitos alquimistas foram julgados pela Inquisição, e condenados à fogueira por alegado pacto com o diabo. Por isto, até os dias de hoje o enxofre, material usado pelos alquimistas, é associado ao demônio. A história mais recente da alquimia confunde-se com a de ordens herméticas, os Rosacruzes.

http://www.acasadoespiritismo.com.br/temas/alquimia.htm

 

Fiquem com Deus

 



 

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