...divertidos
que passei nesse lugar!
E
foi lá que aprendi a andar de bicicleta, sem as rodinhas . Lembro de Carlos, com medo de
cair da bicicleta , papai ralhando com ele e
apontando para mim que era mais
nova que ele e já aprendera
rápido a me equilibrar sobre a bicicleta.
Passeava
sempre de bicicleta por perto, e uma
vez, fui ver garotos fantasiados
de bate bolas e um deles bateu a
bola com toda força nas
minhas costas, chorei, contei ao
papai e furioso, foi tomar satisfação
com o rapaz.
E
num desses dias, como todos estavam fora da cozinha, eu procurando um copo para
beber água ,vi o copo que estava em cima
do armário da cozinha, então
subi, mas no instante em que pisei no móvel,
este caiu sobre mim, caindo tudo para todos os lados: panelas, pratos, talheres . A quina do
armário tinha ferido o canto do meu olho esquerdo, o mesmo olho que
enxergo mal. Saiu sangue, e as pessoas vieram correndo até a porta da cozinha , com o susto, sentindo dor,
comecei a chorar , mamãe me pegou no colo, vi que ela ficou apavorada ,
nem sabia porque. Fui eu quem me machuquei e
não ela. Não tinha noção das
coisas naquela idade, na verdade nem me
lembro quantos anos eu tinha , só me liguei anos depois , olhei a cicatriz e lembrei da cara apavorada de mamãe . E se
a quina tivesse atingido a minha vista? Poderia ter ficado cega naquela idade . Acho que tinha entre 6 e 7 anos.
Nem
sei porque tenho medo de altura. Quando
pequena, eu e meus irmãos escalávamos um enorme guarda –roupa e pulávamos para nossas camas , eu sentia um frio na
barriga, quando saltava do alto.
E
também deixava os meus pais com medo,
quando subia pela porta de um dos
cômodos do antigo apartamento, ia até o
alto e largava as pernas que seguravam nas partes da porta e
saltava, rindo muito. E agora ter medo
de altura? Coisas de louco!!! (...)
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